O 1º Workshop Segurança Alimentar: Qualidade do Leite & Prevenção às Fraudes foi realizado em agosto de 2014, pela Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios- G10. O evento contou com a presença de 48 empresas, na maioria associadas ao G100 e representantes dos sindicatos e parceiros Silemg; Sindilat/RS; Sindilat/RJ, Sindileite/GO; Ablv e Abiq e teve a participação ativa de 140 técnicos dos Laticínios das Associadas e de empresas convidadas para o Workshop assim como o Superintendente da Ministério da Agricultura de Minas Gerais e Técnicos da Secretaria de Desenvolvimento e Cooperativismo do Ministério da Agricultura. De 8h00 às 18h00, o auditório se manteve atento e participativo junto com o palestrante e coordenador do laboratório de qualidade de leite da Embrapa Gado de Leite, Dr. Marcelo Bonnet, que expos os principais pontos relacionados à segurança alimentar do leite. O evento aconteceu na capital mineira, Belo Horizonte, no auditório da FIEMG, e teve como objetivo alertar e trazer o conhecimento da qualidade alimentar dos produtos lácteos e a necessidade de aprofundar os conhecimentos para de fato fazer a prevenção a segurança alimentar.
Para o presidente do G100, Guilherme Olinto, o Workshop alcançou todos os objetivos propostos, principalmente, pela quantidade e qualidade dos participantes do setor. Segundo o presidente, o Workshop veio em um momento importante, devido às recentes notícias de leites contaminados. “O workshop trouxe muito conhecimento para um grande número de laticínios presentes no evento, pessoas qualificadas que tiveram a oportunidade de debater com o doutor Marcelo Bonnet, um estudioso no assunto de qualidade de leite e prevenção de fraudes. O momento é impar, o G100 foi feliz em escolher o tema e a data para trazer mais conhecimento para a equipe técnica das cooperativas e laticínios aqui presentes”, destacou.
O secretário executivo da Sindilat do Rio de Janeiro, Sérgio da Silva, disse “Fiquei muito contente em saber que existe possibilidade e tecnologia para solucionar as questões de segurança alimentar no setor de leite”. Pelos temas abordados aqui foi possível perceber que tudo depende da vontade do proprio setor. Acho que é possível evoluir e muito. O Brasil é forte no setor. Na minha visão, esses pontos irão fazer uma pecuária de leite pujante daqui em diante”, destacou.
O secretário executivo do Sindilat (Sindicato das Indústrias de Laticínios e Derivados do Rio Grande do Sul), Darlan Pagliarini, ressaltou que a realização do Workshop é fundamental para o setor buscar uma qualificação, treinamento e conscientização. “O setor lácteo é bastante complexo, mas a gente consegue fazer uma interlocução com os órgãos oficiais e com pessoas treinadas para tentar achar a melhor maneira de fazer esse controle de forma continua eficaz”, disse.
Para ele, as boas práticas apresentadas nas palestras são possíveis de ser aplicadas, mas ressalta que há situações que são particulares do Brasil, como o grande número de produtores, a quantidade de indústrias e ter sistemas de inspeção Federal, Estadual e Municipal.
Segundo Pagliarini, também não depende só da cadeia produtiva do leite, mas dos órgãos oficiais se convergirem para essa dificuldade e trabalharem em conjunto. “Senão houver esse trabalho em conjunto de todos os elos da cadeia e principalmente dos órgãos oficiais em todos seus níveis, vai ficar difícil trabalhar. Acaba sempre que a indústria fica numa situação muito frágil, com altos custos jurídicos e laboratoriais, acima dos limites normais e, ainda, correndo o risco de perderem competitividade em nosso próprio mercado interno para a produção importada”, disse.
Uma serie de eventos “Um olhar rigoroso sobre a origem, coleta, análise e seleção da matéria-prima, desde a fonte primária até a plataforma da indústria”
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